quinta-feira, 10 de maio de 2012

Eu sempre admirei a arte digital. Certo, admirar é um eufemismo. Desde que conheci o meu santuário das artes, percebi o quão eu queria aprender a desenhar e a fazer aquelas pinturas espetaculares. Só tinha um problema: eu não sabia desenhar.

Então passei a comprar uma apostila semanal nas bancas sobre como desenhar mangá, explorei os tutoriais do santuário e passei a tentar entender conceitos de sombra, perspectiva, cores. Acho que nunca usei tanto o que eu aprendi nesses cinco anos com o meu adorado Photoshop.

O resultado é simples, desajeitado, mas uma boa amostra do que eu fiz e entendi em apenas um final de semana. Estou trabalhando em outros e tentando me aprimorar. Claro que seria melhor se eu tivesse um computador decente (não um netbook que mal aguenta o Photoshop) e uma mesa digitalizadora, mas tudo se dá um jeitinho. Esses desenhos foram escaneados – finalmente encontrei uma razão para ter uma escaneadora – e os lápis usados foram o 2B e o 4B.

Aizen Sousuke, Bleach

Tempo médio: 6h

Uchiha Itachi, Bleach

Tempo médio: 7h

domingo, 11 de março de 2012



Texto públicado originalmente 6 de março de 2012.


Quando eu era criança, achava que, ao chegar a maior idade, iria perder toda aquele mundo fantástico que eu havia criado pra mim mesma. Que quando eu pisasse no mundo adulto, toda minha imaginação, criatividade, amor pela ficção e esse desejo tão infinito de escrever, tudo isso, seria deixado para trás.

18 anos.

Hoje eu faço aniversário. Eu devia ficar madura, deixa de sorrir, ficar ranzinha, ao chegar a maior idade? Percebo que não. Sou a mesma garotinha de Maria Chiquinha, que sofria bullyng, que queimava bonecas, que odiava a realidade. (risos) Ainda odeio!

Eu não fiquei magicamente adulta. Na verdade, acho que o único amadurecimento que ocorreu foi o medo. Eu percebo o mundo adulto agora. Percebo que toda sabedoria que eu pensava que tinha aos 15 não era nada. Sou apenas uma garota, mas me sinto madura justamente por admitir isso. Minha inexperiência diante do mundo. E não me envergonho disso. Estou apenas fascinada com a quantidade de coisa que estou para aprender. Mais livros a escrever. Mais fanfics, mais animes, mais livros, mais, mais e mais! Eu quero mais amigos, mais sorrisos, mais fantasia. E, principalmente, não quero perder aquela imaginação infantil que faz parte da minha natureza de ferro por fora e florida por dentro.

Hoje também é o aniversário de Michelangelo, pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, Gabriel García Márquez, escritor colombiano ganhador do Nobel de Literatura e — o mais surpreendente de todos — Shaquille O'Neal, jogador de basquetebol norte-americano. Quando éramos crianças sempre perguntavam o que queríamos ser. Pois eu quero ser como eles. Ativa e criativa com o anjo Michael, reconhecida como o outro anjo Gabriel e forte e intensa como Shaq. Não importa onde, não importa como, há muito depois desses dezoitos. E eu quero e preciso vivê-los. Até onde der.

Imagem: http://kuyachan.deviantart.com/